09 dezembro, 2005

"Co Ivioguerecô Iara"

Bom dia, flor do dia!

São 7h28 da manhã e eu já estou postando no blog. Que coisa, não? "Teria este mancebo caído da cama pra estar acordado tão cedo?", poderia você me perguntar. Explico: fiquei até tarde da noite e madrugada produzindo um material que estava vacante nas minhas avaliações da faculdade. Aproveitei o embalo e continuei acordado até agora. Assisti ao Globo Rural, e descobri que foi confirmado o foco de aftosa em São Sebastião da Amoreira (ou St. Sebastian of the Berrybush, pra ficar mais globalizado). E no Bom Dia PR veio uma boa notícia: hoje, 09 de dezembro, é o dia do 186º aniversário de Guarapuava!

Bandeira de Guarapuava. Gorpa, para os íntimos.

Não posso me furtar a escrever sobre essa terra que tão bem me acolheu e que tanto me ensinou. Destes 186 anos, fiz parte da história de Guarapuava por dois anos e alguns meses. É pouco, com certeza, mas foi o suficiente para eu me apaixonar por essa cidade, cheia de história, e por suas pessoas, de um carinho ímpar.

Uma história de 186 anos, sabe-se lá o que é isso? Londrina, pra você ter um parâmetro, vai comemorar amanhã 71 anos. Dobre essa idade e adicione mais metade dela e ainda não chega à idade de Guarapuava. É mole?

A maioria de nós não está acostumado com tanta história no seu local de origem. Felizes dos guarapuavanos, que têm a origem de sua terra remontando a 1541! Vamos, então, a um pouco desta história.

A região oeste do Paraná era de domínio espanhol, segundo o Tratado de Tordesilhas (que, ao contrário do que já foi demonstrado uma vez por uma certa professora da Unicentro, é na vertical, e não na horizontal!). El Rey de España mandou para cá o valoroso Dom Álvar Nuñez Cabeza de Vaca (é esse mesmo o nome). Este fundou a Província de Vera, que se estendia de Santa Catarina ao Rio Iguaçu, abrangindo o território guarapuavano. Para habitar a região, os espanhóis fundaram povoações às margens dos rios Paraná e Piquiri. Para garantir a sobrevivência dos povoados, escravizaram violentamente os índios Guaranis que, segundo a lenda, eram chefiados pelo Cacique Guairacá.


O lendário Cacique Guairacá, que ficou conhecido pela expressão “Esta terra tem dono” (que, não coincidentemente, ilustra o título do post), se revoltou contra os espanhóis, unindo 12 caciques e em torno de 100.000 índios guaranis, que viviam próximos ao rio Paraná e caigangues, da região de Guarapuava, derrotando os exércitos espanhóis, em lutas que duraram três anos.

Desta guerra surgiram algumas lendas. Uma delas, por exemplo, versa sobre a origem de um dos mais belos pontos da cidade, a Lagoa das Lágrimas. Nome estranho, não? Pois conta a lenda que as esposas dos índios que partiam para a batalha se reuniam para chorar o triste fados dos guerreiros. De suas lágrimas, incessantemente derramadas, surgiu a lagoa. Fantástico!


Ao norte, o Parque do Lago. Ao sul, a Lagoa das Lágrimas.

Aliás, a Lagoa das Lágrimas abriga muitas outras lendas. Outra delas fala sobre uma cobra gigante que estaria pousada sob o solo da cidade, com a cabeça debaixo da Catedral e a ponta da cauda sob a Lagoa (ou o contrário, me corrijam se estiver errado). Assim que fosse soado o primeiro apito de trem nos limites da cidade, a serpente despertaria e destruiria a cidade. Muito bom!

Onde termina a Lagoa? Onde começa a cidade?

Um dos assuntos da matéria no Bom Dia PR foi sobre a Catedral, barroca, decoradíssima, linda. Padre Bessa, uma pessoa fantástica, comanda a contrução da nova catedral. Maior, mais moderna e mais funcional, substituirá a antiga nas liturgias católicas pertinentes. Mas com certeza não a substituirá no coração daqueles que nela estiveram por pelo menos uma vez.

Depois de um bom tempo de lutas, conquistas e outras coisas do gênero, em 1819 foi criada a Freguesia de Nossa Senhora de Belém. A fundação foi baseada em uma Carta Régia, assinada por ninguém mais, ninguém menos do que D. João VI!!!

Jardim das Américas, Alto Cascavel, Bairro Industrial, Vila Carli, Cascavel ou Vila Bela. Primavera, Conradinho, Bonsucesso ou Bairro dos Estados. Centro, Batel, Boqueirão ou Santa Cruz. Trianon, Santana, Alto da XV, Morro Alto ou São Cristóvão. Não interessa de onde você é, onde mora (ou morou) ou onde está neste momento. Parabéns a você, guarapuavano, pela sua cidade.


Eu morava ali, no ponto azul entre as estrelas. Cel. Luis Lustosa, 200, Sta. Cruz.

Parabéns pela terra onde só há duas estações: o inverno e a Estação da Fonte (o terminal de ônibus urbanos). Parabéns pelas universidades, Unicentro, Campo Real e Faculdades Guarapuava. Parabéns pelo Pahy, pelo Pharol e pelo Boliche. Parabéns, por que não, pela lanchonete do solzinho, perto da universidade. Parabéns pelas lanchonetes da rua Guaíra, que, não timidamente, vendem seus X-Beico e X-Burgue. Parabéns pela Happen, perto da igreja ucraniana, pelo Lisboa (ah, jarret de vitela...) e pelo Marcão, onde se pode sentir na carne o exagero do Marcão (sem segundas interpretações, please). Parabéns pelo Se Que Sabe (118, por favor), Lá Em Casa, e até mesmo pelo Doblevê (Faça amor, não faça guerra). Parabéns pelo "bóóólas de coisas", "cebega" e também pelo "de bonito". Parabéns pela gauderiada, pelos CTG's e pelas cuiadas de amargo. Parabéns pela Lagoa das Lágrimas (e também pelos seus pedalinhos), pelo Parque do Lago e pelo Parque das Araucárias. Parabéns pelos batateiros na beira da estrada, onde se pode comprar uma saca de 60 quilos de batata a menos de R$10. Parabéns pelas quadras coloridas da Saldanha Marinho, e mesmo pelos enfeites de natal eternos da árvore da XV em frente ao shopping. Parabéns pela colônia de Entre Rios, um pedacinho da europa em pleno Paraná. Parabéns pelas marecas, pelos cachoros e pelas coridas. Parabéns por todos vocês, que nascidos ou adotados por esta bela cidade, a guardam no coração, tanto quanto eu (mesmo a 8 horas de ônibus de distância).

Ai, ai... Saudade do Rio Grande... Dia 15 estarei aí, podem contar com isso...

Pra terminar o post, que eu vou comer um pastel de leve na barraca do Takeshi, a Desmotivação do dia!

Derrota


Para cada vencedor há dúzias de perdedores. E é bem provável que você seja um destes.

Uma de minhas maiores preocupações dos últimos dias não se confirmou, graças a Deus. Passei no Shoni com 7, liso. Foi por pouco, pouco, muito pouco. Agora é esperar o ano que vem, que segundo ele mesmo, vai ser no chicote curto. Ê, lari lará. Tem neguinho que vai pensar se era jornalismo mesmo que queria fazer...

As pedras no rim pararam de dar sinal, bênção. Agora é um resfriado que me acomete de leve. Espero que amanhã já esteja zero bala, já que pode rolar uma piscinets de leve no sabadão.

E é isso. Post novo agora só semana que vem. Vou parar de pedir desculpa pelos textos longos. Hoje não teria como eu falar pouco dessa cidade tão querida.

Pra incentivar os comments, o primeiro que for feito neste post ganha um jogo de computador, o F22 Raptor. Original, na caixinha de DVD, inclusive. Deixo claro, desde já, que o frete é por conta do ganhador, hehehe.

Beijos, abraços, ósculos e amplexos, como dizia o Luciano. Tenham um bom findi e cuidem-se bem!

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No meu iTunes
"A Marreca" - Banda Cavalinho

Coisas que eu aprendi desde o último post
* Hoje é dia de Santa Leocádia.
* Existe um estilo musical chamado "Chucrute Music" (vide a música da Marreca).
* Nada como ter amigos espalhados pelo mundo.
* Já é bom entrar no último ano de faculdade com algumas possibilidades de emprego.
* Já é ruim entrar no último ano de faculdade sem nenhuma base pronta do TCC.
* O Emersão acreditava que NP era "Nas Picapes". Bem melhor do que o meu original "Now Playing".
* Com jeito ou cuspe, não há o que não se ajuste.

"Então ele garrô uma cebega de uma gaiota de vender dolé, que era feito com água puxada de soga da sanga", ou coisa parecida...

07 dezembro, 2005

Você é economicamente viável?

Eu, definitivamente, não!

Sabe essas mocinhas que ficam no calçadão, de prancheta, sorriso no rosto e camiseta da empresa para qual trabalham, que fazem cadastro para cartão de lojas de departamento? Quantas vezes você foi abordada por uma delas? Quantas? Sabe quantas vezes eu já fui? Nenhuma. NENHUMA!!!

Se eu visse uma vendedora dessas na rua, eu mesmo faria a abordagem...

Dia desses, indo de ônibus para a UEL, havia duas dessas operárias do convencimento a bordo do 304. Diálogo alegre, descontraído, e eu do lado, só pescando as informações. Pelo que uma delas falou, sua equipe tinha uma média de 10 cadastros a serem feitos por dia. Parece pouco, não? Vá você ficar de pé no calçadão, o dia inteiro, levando um "não" atrás do outro, faça chuva ou faça sol (eu sei, eu sei, é chavão...) de prancheta em riste, abordando os transeuntes. Uma delas se queixava. Sua equipe não tinha batido a meta. Ela sim, mas a média dos outros era bem inferior aos 10 cartões diários. Punição: todos da equipe tinham que carregar um pneu preso à cintura, arrastando-o pelo chão. Bonito, não?

"Mas é até melhor assim. O povo vem perguntar o que é aquele pneu e a gente acaba fazendo os cartões", revela uma das moças. Imagina você, andando pelo calçadão arrastando um pneu pelo chão, imagina... Mas elas não podem se empolgar muito. "Quando a gente bate a meta por mais de 3 dias seguidos, a meta aumenta. Teve grupo que de 10 subiu para 20. Pode?" ela pergunta. É claro que quem manda em quem manda nelas não tem a menor noção de progressões, tanto aritméticas quanto geométricas. Mas vá lá, eles são pagos para mandar, e não para pensar nisso.

"Agora chato é quando a gente pega neguinho, faz o cadastro inteiro e só no final ele fala assim: 'Moça, eu tô no Serasa. Tem problema?'. Ai que ódio. Lógico que tem! A gente só ganha por cartão que é efetivado. Pra que que eu quero perder tempo com nego serasado (sic)?" Devem ter um esquema de trabalho diferente daquele povo da Mastercard que fica na UEL, fazendo cadastro e dando brindes como camisetas, bolsas e outros mimos. Pelo que um deles me contou, eles ganham por fichas preenchidas, independente de ter o cadastro aprovado ou não.

O fato é que eu descobri que eu não sou, peremptoriamente, economicamente viável. E olha que eu nem fecho a cara para elas, como faço para outros tipos de vendedores, sejam hippies sujos do Ouro Verde ou o pessoal das casas de empréstimo. Passo com cara de paisagem, quase que pedindo para ser abordado. Mas elas parecem que não querem me ver. Elas devem ter um arquétipo já formado do cliente em potencial. "Este não, parece ser pobre. Esse outro tem cara de burro. Aquele também não, muito ranzinza".

E o fim de ano tá chegando, e os trabalhos da faculdade estão acabando. Mais uma semaninha só, daí já tem gente viajando pra casa dos pais, passar o feriado. Eu ainda fico um pouco mais por aqui, tenho concurso dia 18. Depois, Natal e Ano Novo e um 2006 fresquinho chegando aí.

Olha a desmotivação aí gente! Chora cavaco!

Ouse ser Preguiçoso

Quando os pássaros voam na formação correta, eles precisam fazer apenas medade do esforço. Mesmo na natureza, trabalho em equipe sempre resulta em preguiça coletiva.

Será? Será? Será? Eu nunca vi uma coisa dessas. "Só se for na França", lembrando nosso querido Benvindo Siqueira.

Foram decididos os cabeças de chave para a Copa do Mundo. E o México é um deles! Genial! Tequila com chopp na veia!!! Dia 9 saem os grupos. Já dá pra fazer bolão!

E o meu Palestra está voltando aos bons tempos da Parmalat. Trouxe o Edmundo de volta. Me lembro da final do paulistão de 93. A torcida alvi-verde, a plenos pulmões: "Chora, Viola imundo. O teu salário é o café do Edmundo!". E tem também o Paulo Bayer. Porque se é Paulo, é bom. Vale lembrar que o lateral direito faz um bico de vocalista do Biquini Cavadão.

O animal, ao contrário do que possa parecer, não é o que está tomando cerveja na foto acima...

Novidade! Agora eu tenho também um videolog. Confira aqui! Como é de grátis, é pequeno, só 7 mega. Mas já tem coisa lá, dê uma olhada. Ciquinão, o Magalhãese tá lá, pode pegar!

Alteração! Sai "NP" (Now Playing) e entra "No meu iTunes". Tinha gente que não sabia o que era o NP (e nem leu os posts anteriores pra saber) e assim fica mais antenado.

Até mais!!! Beijo para todas, abraço para todos!!! Gambarê, mina-san, que o ano tá acabando...

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No meu iTunes
"Money For Nothing" - Dire Straits

Coisas que eu aprendi desde o último post
* Você não precisa saber que seu rim existe.
* Nos últimos dois dias lembrei que eu tenho rins. Dois deles.
* Sempre que possível é preciso cumprir com suas obrigações. Senão, depois é muito tarde.
* Quando você acha que já sabe alguma coisa, é hora de parar e aprender mais, porque você ainda não sabe nada!!!

Estou eu nas Americanas do calçadão e vejo uma senhora pedindo informações a uma funcionária da loja: "Moça, onde eu posso encontrar alguns enfeites de Natal?". Ê, lari lará!!!

04 dezembro, 2005

Eis que resta apenas uma folha no calendário...

Dezembro chegou. E com ele todas as sensações características de fim de ano.

É em Dezembro que se faz aquele balanço do ano. É como discutir a relação de você consigo mesmo. Avaliar o que foi feito e o que não foi (e o porquê); o que deu certo e o que não deu (e o porquê). Em Dezembro são tomadas as resoluções para o ano que chega: vou emagrecer, vou trabalhar, vou parar de fumar, vou arrumar uma namorada, vou parar de gastar dinheiro com bobagem, vou comprar um carro, vou me casar...

Tá cortado mesmo... É que não coube no scanner...


O mês 12 tem mesmo essa aura meio que de fim de festa. Faz-se o rescaldo, vê-se o que sobrou, o que se pode aproveitar pro ano seguinte (o que não presta, se deixa debaixo do tapete do dia 31 mesmo).


Quando criança, era a época mais desejada do ano. Fim das aulas, férias (mesmo que a escola não representasse nem 1% do estresse que hoje tenho na faculdade), viagem pra praia...

Aliás, abro um parêntese especial aqui.

Quer coisa mais gostosa do que ir com o pai no posto Shell, pulverizar óleo de mamona no fundo do Fusca no dia 26? Melhor que isso, só passar a noite ajudando a montar o bagageiro em cima do carro, jogando a corda pro pai fechar a lona do outro lado... Nem conseguia dormir de tanta ansiedade... Na viagem, parar no recanto da Serra de São Luis do Purunã, tirar foto do Cristo (longe, longe, em cima do morro), brincar no escorregador e comer torta de sardinha da mãe. Pra matar a sede, água gelada da garrafa térmica laranja da Termolar...

Chegar em Shangri-lá, ficar na casa do Dr. Zanella (a de madeira, por favor!), fazer compras no Mazetto, ferver água do poço pra fazer Tang, comer X-Salada no Cantinho do Céu no dia 29 (um clássico). Jogar Bazooka, Pole Position (I e II), Moon Patrol e Pinball Action no fliperama, que ficava do lado da Casquinha. Tomar muito, mas muito sorvete na Casquinha... Caminhar até o Olho d'Água (meu Deus, como era longe), ou pegar o carro pra ver as mansões em Atami. Completa a viagem e vai até Pontal do Sul brincar no mar sem ondas. Dentro de Shangri-lá mesmo, pega a famosa térmica laranja, enche de água de poço fervida e gelada e vai até o outro lado da praia, na mesma rua da casa, brincar no Barrancão (mas cuidado pra não levar picada de muriçoca)...


Não me lembro de nada tão estranho assim em Shangri-lá. No máximo, um golfinho morto. Mas ovo desse tamanho, nunca...

Segue a rodovia pro outro lado e pára em Santa Terezinha, na Eletrônica do Pipiu pra alugar uma antena de UHF, senão não dá pra ver a São Silvestre de noite. Toca trecho, passa por Praia de Leste e toca até Matinhos pra fazer compra no Real (o maior supermercado que já houve no mundo, principalmente para quem estava acostumado com o Lino). Biscoitos Mordida do Monstro (já vinha mordido, ninguém lembra dele), geladinho pronto, com desenho de girafa no pacotinho.

E era assim. E era bom...

Fecha parêntese.

Dezembro é assim. E em Dezembro ultimamente eu sempre tenho ficado assim, mais triste do que de costume. Há pelo menos dois anos. Acho que tem a ver com ficar mais velho. Já há um tempo, sempre ouço dos meus pais: "Nossa, nem parece que é Natal. Como o fim do ano chegou rápido, nem dá mais pra sentir aquele clima de fim de ano". Acho que começo a entender um pouco o que eles dizem.

Me lembro de como ela legal montar a arvorezinha de natal em casa. Na verdade, não era bem uma árvore, mas sim um pequeno tronco fino retorcido, pintado de branco, com bolinhas de isopor coladas. Mas era lindo. Com o pisca-pisca colorido de 20 lâmpadas enrolado (ainda não havia a abertura para o mercado externo e as 300 lampadinhas chinesas enfileiradas ainda não existiam para nós), as bolas feitas de fibra de vidro (quebrei algumas, eu me lembro que os cacos cortavam feito gilete), os cartões de natal recebidos espalhados sobre a mesa (sempre recebíamos cartão da Alaíde. Onde ela está hoje, meu Deus?). Certa vez pegamos "emprestado" um pinheirinho que estava marcando na beira da estrada entre Mauá (antes de ser "da Serra") e Faxinal. Ficou mais bonito ainda...

Hoje não tem mais pinheiro, o pisca-pisca ainda está lá, mas não pisca-pisca mais. Uma guirlanda e um Papai Noel nas portas. O mais importante continua lá, em local de prestígio: o menino Jesus deitado na manjedoura, na mesa de centro da sala. Aquele espírito que havia parece não existir mais. Deve ter sumido, desaparecido, assim como as execuções não desejadas do nefasto vinil "A Harpa e a Cristandade". Eu juro que se eu pegar um desses eu quebro. Você pode não enteder, mas vem daí o meu desgosto ao ouvir as melancólicas musiquinhas de Natal...


Eu juro que foi a maior imagem que eu achei da capa do tal disco. Ainda bem que é pequena!!!

Aquela expectativa de receber o presente, de acordar às 7 e pouco da manhã pra abrir o pacote colocado no lado da cama, perto das gavetas, como era bom. Até mesmo a frustração por ter pedido um Phantom System e ter ganho um (belo) par de tênis era boa (hoje eu entendo melhor).

Dezembro é assim... E por isso eu fico assim... Mais melancólico, macambúzio diriam... Não sei, só sei que é assim...

E pra tudo descambar de vez, desmotivação pra vocês!!!

Compromisso


Vamos concordar em respeitar os pontos de vista alheios, não importa o quão errado os seus possam estar

Se o Ciquinão não desencorajar, segunda nós começamos academia. Ai Jisuis, dá até medo de pensar, huahuahua... Como ele bem disse, eu não vou passar vergonha sozinho!!!

Sabe o que eu lembrei agora? De uma paródia que eu fiz inspirado no véio Ulysses, ainda no século passado. Segue a letra. Deve ser cantada ao som de "As Quatro Estações", não do Vivaldi, mas de Sandy & Junior (estou sem caixinhas de som, estou colocando a música "às surdas").

.o0O0o.

Cabelo cai, barriga cresce
Chega na hora da prova, o que eu sabia? Esquece!
Não vou conseguir passar...

Eu vou na CAE, volto na CAE
E peço mais um tempo pra eu continuar aqui dentro
Mas acho que não vão dar...

Tem matéria que acho que já reprovei
Mas pra falar a verdade eu nem estudei
Pras provas do ano inteiro o povo se preparou
E eu na Internet vendo foto pornô

Também zoei o ano inteiro,
Tô de exame, mas que merda!
Os meus amigos na alegria,
Passar direto, quem me dera!

[Chorus]

Dezembro é sempre igual
Eu fico de exame final
E ainda tem prova do véio
Porque ele é imortal! (2x)

.o0O0o.

Desculpa pelos desabafos de hoje. Fim de ano me deixa desse jeito. Sozinho, então, numa noite de sábado, sem comentários...

Mais um post grande... Desculpas... E olha que eu nem comentei que nós encontramos na Adega o grande e valoroso Marcos Vinícius, a.k.a. Stallone, ex-guitarrista do Placa Luminosa... Ê, lari-lará...

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NP
"War Is Over" - John Lennon

Coisas que eu aprendi desde o último post
* Hoje, dia 4 de Dezembro, é dia de São João Damasceno.
* A gente sempre tem essa mania de achar que a melhor época da sua vida é a que já passou.
* Ficar sozinho muito tempo não presta.
* Vale a pena fazer todos os esforços pra rever os amigos (dia 15 eu estarei aí, 95% de certeza!).
* A melhor aula de brasilidade que alguém pode ter é assistir ao filme "Lambada - The Forbidden Dance"!
* Nunca é tarde para dar uma mudada de vida!

E não é que se você procurar por "calsavara" no MSN Buscas o Blog do Calsa aparece em segundo lugar? Êêêêêêêê!!! Não acredita? Clica aqui!